quinta-feira, 4 de julho de 2013

IL PRINCIPE DI NICOLO MACHIAVELLI




 "Justa, na verdade, é a guerra, quando necessária, e piedosas as armas quando só nas armas reside a esperança”.
Nicolau Maquiavel

Ao ler o livro “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel, podemos constatar a essencialidade e a unicidade da  obra, como fantástica, cheia de paradoxos e faz com que reflitamos sobre detalhes minuciosos na área da política.
Nessa leitura fez-me também ter uma conclusão de que não devemos concordar com os pensamentos críticos que muitos, subliminarmente fazem ao adjetivarem pejorativamente pessoas com o termo  "maquiavélico de ser", ou seja, quando falam dessa forma estão querendo dizer de pessoas que agem de forma pragmática, não se importando com os meios desde que seu objetivo possa ser alcançado, isso entoa um certo ar de maldade aos escritos e ideias de Maquiável, diante disso, tenho que discordar dessas caracterizações adjetivas pejorativas, na sua obra ele apenas quis definir poder, formas de governo, virtudes dos soberanos e uma nova ética de fazer político.
A obra deveria ser lida por todos os políticos para entenderam a essência que a política deve ser tratada, em muitos momentos, ele transmite a ideia de que o povo é o objeto chave para o sucesso ou não de um líder.
A obra é um legado deixado desde o século XV que contribui até hoje para a ciência política.
A frase citada na inicial deste artigo chama-me a atenção pelo tom paradoxal que a mesma transmite, pois como podemos falar que uma guerra é justa, bem como, as armas utilizadas sejam piedosas, é estranho isso né? Mas eu posso afirmar que não tem nada de estranho, pois uma guerra quando necessária é justa sim, uma guerra pode ser considerada como uma arte, ela tem o poder de libertação, pode ser um guerra silenciosa, uma guerra revolucionária, uma guerra de conhecimento pessoal para ascender na vida física ou espiritual, existem várias formas de guerras justas, onde suas armas se tornam piedosas pelo fato de nelas residirem esperanças de um mundo melhor, justo, igualitário, sem preconceitos, com mais amor ao próximo, enfim, essas são outra questões de tom paradoxal, mas de cunho altamente coerente.
Não tenha medo de guerrear na sua vida pessoal, use armas que nelas residam esperanças de mudanças, mas nunca deixe de pensar no coletivo, a guerra pessoal é uma guerra coletiva, outro paradoxo, mas quando falo de individualidade e coletividade considero palavras que caminham juntas, pois uma ideia materializada de apenas um individuo muda-se todo o meio coletivo, foi assim que vimos em toda a história da humanidade.



Ideia individual altera o meio, consequentemente o coletivo também é alterado.

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