terça-feira, 20 de agosto de 2013

UM VÍRUS CHAMADO "CIVILIZAÇÃO HUMANA"




 O que os homens chamam de civilização é o estado atual dos seus costumes e o que chamam de barbárie são os estados anteriores. Os costumes presentes serão chamados bárbaros quando forem costumes passados.
Anatole France


Uma civilização com sinônimo de humanização refletida sobre os diversos povos resultando em diversas barbáries constatadas em toda a linha temporal que vivemos, bem como as vividas pelos nossos ancestrais e as que ainda serão vividas por nossos descendentes, no qual deixaremos como resultado desta civilização humanizada e barbarizada um mundo caótico sem perspectivas positivas.

Nos últimos 100 anos constatamos grandes evoluções nas ciências e nas questões tecnológicas, sendo que essas evoluções nesses campos transcendem a evolução pessoal como indivíduo, pois não posso considerar que somos seres evoluídos se ainda somos totalmente materialistas, consumistas, egoístas, sem amor ao próximo, sem valores, sem moral, sem ética, poluidores de ar, mares e rios, avarentos, jactanciosos (vaidoso), orgulhoso, arrogante, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes; desafeiçoados (sem afeição), implacáveis (irreconciliáveis), caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido), pedante, presunçoso, amantes dos prazeres, patrocinadores de guerras que ceifam milhares devidas inocentes, na qual seus sangues clamam por justiça, enfim se fosse relacionar todas as características e atrocidades cometidas por homens "civilizados" requereria muito daquilo que é relativo (o tempo) transcendendo o atual espaço e tempo da linha temporal que vivemos.

Gostaria de lembrar aquele caso que vimos esse ano, o caso da tribo Guarani-Kaiowá que ficou conhecido nacional/internacionalmente, por anunciar um “suicídio coletivo” pela fato da ocupação de sua terra ancestral, tida como de direito. A FUNAI anunciou que apoia e vê como causa justa, já que todos os índios da tribo somam 45 mil e estão em condição de confinamento devido ao pouco espaço atual.

Portanto, a partir daí vemos um dos maiores exemplos: 45 mil seres humanos, declarando a própria morte, e tudo que autoridades fazem é debater. È notável como a causa humana é desproporcionada de crédito perante a causa do dinheiro. Para muitos fazendeiros, em busca do tido progresso, seria, quem sabe, até melhor essa atitude da tribo, talvez um problema a menos. Se estiverem mortos não incomodarão [...] Portanto, quanto às tribos citadas anteriormente, as ainda intocadas, espero, sinceramente, que continuem intocadas, pois se o vírus chamado “homem civilizado” tocar as mesmas, aí começará o declínio das tribos intocadas, pois serão contaminadas pelo vírus civilização cujo codinome é BEIJA FLOR bem selvagem.

Diante de todas as atrocidades e características outrora citadas tanto do coletivo como do indivíduo faz-me levantar várias indagações:

Será que somos civilizados?
Será que pessoas civilizadas escravizam outras pessoas?
Será que pessoas civilizadas destroem a natureza?
Será que pessoas civilizadas fomentam guerras fúteis?
Será que pessoas civilizadas são egoístas?
Será?

São tantos SERÁS? que causa-me dúvida se entro em reclusão para as montanhas ou permaneço no declínio de ser seres humanos civilizados na atual cidade moderna que cada um vive da sua forma com as características e atrocidades já citadas.




terça-feira, 13 de agosto de 2013

A LOUCURA...



Ao falarmos que não entendemos uma pessoa por causa de suas ideias, comportamentos, atitudes ou pelo simples fato de pensarem de forma diferente comparando com os velhos paradigmas já determinados pela sociedade, acabamos tratando de forma discriminada e taxando as mesmas como loucas, consequentemente desconsiderando-as.

Não podemos resumir a taxação à outrem com a simples frase “Eu não entendo os pensamentos dessa pessoa, então ela é louca” diante disso podemos concluir o quão elevado é o grau de insensatez do julgador em adjetivar alguém de louco. Acredito que de loucos essas pessoas não tem nada, são apenas pessoas fortes em um ambiente vultuoso tentando mostrar a verdade às mentes que ainda não puderam compreender a loucura sóbria das mentes que outrora receberam o atributo já qualificado na inicial.

O louco não tem o que acrescentar, pois sua experiência, muitas vezes, não faz parte da realidade compartilhada pelas demais pessoas da sociedade, ou seja as pessoas “normais”.

A loucura é historicamente construída. De acordo com cada época, com cada contexto sociopolítico, a loucura é definida e compreendida. Entretanto, temos a tendência a pensar que falar em loucura é falar em psiquiatria. Uma análise da história da loucura nos mostra, entretanto, que a doença mental como expressão da loucura começou a existir apenas em um determinado momento histórico. A constituição da loucura não se dá a partir da psiquiatria, mas sim da divisão entre razão e não razão. Inclusive, é por causa da loucura que a própria psiquiatria pode existir.

A loucura é a coragem da verdade, é deixa-se Ser, independentemente das normas pré-concebidas; é “não ter medo de mostrar as verdades para o mundo”

A loucura só é doença e só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal.” Desta forma, é imprescindível ter sempre em mente que da mesma forma que a loucura não existe sem a razão, nossa tão querida e cultuada razão também não existe sem a loucura; as duas coexistem, em relação. A loucura está dentro da razão, pois se caracteriza não pelos comportamentos do louco, mas pela quebra das regras do que é considerado “normal”. Assim, o erro na conceituação da loucura feita pelo discurso científico está em tomá-la como um fato em si quando, na realidade, ela é essencialmente relacional e varia de acordo com o contexto histórico.

Diante do exposto, estou caminhando para a loucura e deixo o espaço aberto para as devidas taxações caso acharem necessária consumando a ideia central do artigo.





quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO CAPITALISTA



A propriedade que levará este subscritor a desenrolar o pensamento do texto a seguir tem como princípio a participação por anos consecutivos dessa ética protestante. Só posso falar de algo que já experimentei, sendo assim, o que eu irei falar foi vivido por mim.

Nunca critique ou seja favorável à conceitos, ideias e filosofias que não tenha experimentado ou tido algum tipo de experiência, é só uma dica, a considero valiosíssima.

A base textual para o desenvolvimento do pensamento vindouro é o livro de Max Weber em A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO CAPITALISTA, (no original em alemãoDie protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus). Max Weber é um economista e sociólogo alemão. Escrito entre 1904 e 1905 com uma série de ensaios que foram, mais tarde, em 1920 - ano de sua morte - complementados pelo autor e publicados em um livro, no qual ele investiga as razões do capitalismo ter sido desenvolvido inicialmente em países como a Inglaterra e a Alemanha, concluindo que isso se deve à mundividência e hábitos de vida instigados ali pelo protestantismo na época.

Ele define o espírito do capitalismo como as ideias e hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional de ganho econômico. Weber afirma que tal espírito não é limitado à cultura ocidental mas que indivíduos noutras culturas não tinham podido por si só estabelecer a nova ordem econômica do capitalismo. Como ele escreve no seu ensaio: "Por forma a que uma forma de vida bem adaptada às peculiaridades do capitalismo possa predominar sobre outras (formas de organização), ela tinha de ter origem algures, e não pela ação de indivíduos isolados mas como uma forma de vida comum aos grupos de homens".

Parece que Weber profetizou o que tem acontecido com alguns instrumentos do sistema de manipulação, no caso a religião. 

Não irei citar nomes de religiões, foi seria falto de ética, o que quero falar é que algumas religiões perderam o foco das ideologias de Jesus Cristo, quem já leu a história de Jesus sabe muito bem que o mesmo ensinou princípios morais totalmente diferentes do que ensina a religião atual. 

Alguma religiões principalmente as que tem ética protestante tem criando pessoas consumistas, ambiciosas e totalmente capitalistas, pois em seu interior estão fluido rios de capitais resultando em uma instituição rica materialmente, logo pobre espiritualmente.

Eu falo isso, pois já participei de instituições assim, então conheço muito bem o que ocorre dentro das mesmas.

Partindo desses pressupostos acredito que a nossa missão é ajudar as mesmas a se libertarem desse espírito maligno que é o capitalismo, quiçá possamos mostrar a verdade para que se libertem. Eles acham que estão com a verdade, mas não estão, pois o capitalismo é um câncer difícil de combater, pois além deste instrumento, temos outros que incentivam diariamente a sermos assim.

Gostaria de ajudar a libertação dessas pessoas, pois o amor ao próximo é a base da vida e esse amor deve ser materializado com ações em benefício do coletivo.

Libertar as pessoas e seus líderes dessa possessão com o demônio “capitalismo” será uma tarefa árdua, mas a luta para que isso aconteça valerá a pena, pois será a libertação de milhares de pessoas que outrora eram originais com espírito bom e agora são cópias com espíritos maus.

Por fim, não irei me alongar no texto, só quero que todos reflitam e respondam a pergunta abaixo:

Será que foi isso que Jesus Cristo ensinou?


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

NACIONALISMO SE TORNOU UM CÂNCER PARA A HUMANIDADE





“A HUMANIDADE ATRAVÉS DA RAZÃO, SUPERARÁ AS DIFERENÇAS ENTRE OS POVOS, ENTENDENDO DE UMA VEZ QUE SÓ EXISTE UMA ÚNICA PÁTRIA, A PRÓPRIA HUMANIDADE.”


                                
Uma nova ordem mundial desejo que aconteça, mas não nos moldes já programadas por uma agenda global, na qual forças ocultas chamadas Illuminatis e seus instrumentos de manipulação das massas querem que aconteça.


Em momento oportuno falarei sobre o exposto no primeiro parágrafo, pois o momento agora é falar sobre uma ideia e um sonho pessoal que muitas mentes do passado também tiveram. A gênese desse desejo se dá nas profundezas da minha bílis, na qual tenho digerido informações, captando ideias e excretando em forma de palavras para que quiçá um dia possa ter alguma influência no tocante a um legado para a minha posteridade.

A questão que irei expor é uma nova ordem mundial sem a atual divisão sócia econômica e geográfica existente no decorrer dos séculos, uma nova ordem onde todos são povos iguais, não havendo distinção de países, não exista nacionalistas e patriotas como vemos hoje, enfim onde não exista essa divisão de povos e nem espíritos de rebanhos gerados por uma sociedade em decadência.

Esse espírito é o que mais me incomoda, vivemos em uma sociedade dividida entre pastores e ovelhas, uma sociedade composta por homens de rebanhos e além dessa sociedade de rebanho, há entre nós o famoso ESTADO.

Estados? Você sabe o que é isso? Eu sei que você sabe, mas o que eu irei falar tenho quase certeza que você não saiba e mesmo se souber ainda não teve a mesma compreensão que estou tendo.

A partir do momento que o ESTADO passou a existir a morte dos povos entrou em seu apogeu.

O ESTADO é o mais frio dos frios monstros. E com frieza é que mente. Aqui está a mentira que sai de sua boca: “EU, O ESTADO, SOU O POVO”.

Isso é uma MENTIRA e uma HIPOCRISIA. Os que criaram os povos e sua divisão acabaram suspendendo uma fé e um amor, esses eram criadores: assim se puseram a serviço da vida.

Os que armam laços para a multidão e chamam a isso de ESTADO são destruidores.

Onde há ainda povo, não está incluído o Estado que é detestado como um pecado contra os costumes e contra os direitos.

O ESTADO mente em todas as situações, em tudo quanto diz mente, tudo quanto tem, roubou-o.

Tudo nele é falso. Esse mordedor, morde com dentes roubados. Até suas entranhas são falsas.

Nascem homens demais, foi para esses supérfluos que o estado foi inventado, vede como ele os atrai e os seduz, como os engole, os mastiga e volta a mastigá-los.

O ESTADO é o lugar onde todos bebem veneno, os bons e os maus, onde todos se perdem bons e maus.

Em seu interior fluem rios de águas mortas contaminadas por suas próprias vísceras e células cancerígenas que estão matando todos os povos, além da contaminação e da morte temos que lidar com lobos em pele de cordeiros tentando nos devorar com a destruição da máquina pública e da nossa essência de viver de forma digna e o menos humilhante possível.


Assim falou Fernando Maciel...